Ontem eu resolvi ressuscitar esse espaço de desabafo pessoal e adivinhem? Deu Águia, como diria J.
Eu tava aqui na maior empolgação total, totalmente inspirada num texto super filosófico sobre a quarentena, a vida, o universo, 42 e tudo mais quando do nada, a buçanha desse celular de amor simplesmente desliga. Somente. Depois de mim linhas de desabafos com pensamentos malucos sendo registrados depois de um tempão tenta do escreve e não conseguindo, o celular resolve por bem que o melhor era desligar na minha cara e jogar fora todo meu texto extravasador de mil linhas. Fiquei puta não somente com o celular como também com esse aplicativo sensacional do blogger que não tem um salvamento automático. No computador se eu der um peido, ele salva um rascunho sem nome, aqui no aplicativo ele nem se dá o trabalho.
Enfim, nem sei pq eu vim de novo. Mesmo que eu quisesse, não saberia escrever novamente os desvaneios que tive ontem. Eu sei o que que eram eram e mais ou menos como eu estava me sentindo mas já passou, não sei exatamente se o que foi se transforma novamente em palavras. O que é uma pena pq de alguma forma eu tava conseguindo fazer um resumo massa da situação atual sem criar um relato chato dos fatos.
Só passei mesmo pra xingar tudo e pra ver se dava pra eu tentar de novo. Tenho tido muita vontade de escrever e pouca coragem de vir aqui ou em qualquer outro lugar. Sempre eu tô com sono demais ou preguiça demais pra pegar o celular.
Talvez eu esteja um pouco com trauma também porque algum tempo atrás eu tentei escrever e as palavras simplesmente não vinham. Eu sabia o que sentia, criava os textos mentais na hora de deitar a cabeça na cama mas quando vinha parar aqui, as coisas não se encaixavam para eu escrever de forma fluída. E como forma fluída eu quero de dizer essa forma, em que os sentimentos e pensamentos se unem e eu consigo organiza-los em forma de palavras e não daquela maneira da qual eu simplesmente relato o que tem acontecido literalmente, se é que deu pra entender.
Vou tentar vir aqui com mais frequência para não perder o costume, escrever faz bem.
Tive uma súbita coragem e vontade de escrever esses dias porque temos jogado esse jogo mega fodarástico chamado Red Dead Redemption II, do qual o personagem principal escreve seus pensamentos num diário de couro juntamente com uns desenhos muito massa feitos a lápis macio das coisas que ele vê por aí. O diário é uma parte do jogo sensacional, tô apaixonada. Você joga com o personagem e vive a situação, porém ler as considerações que ele faz depois no diário é muito massa. Esse personagem é muito vem construído e os pensamentos dele são bem profundos em comparação a pessoa que ele acha que é.
Enfim, esse diário do moço reacendeu a chama da escrita que tava meio apagada em mim.
Deu vontade de sair fazendo uns desenhos por aí também, com lápis B6. Só que certeza que os meus não iam ser metade bonitos do que os do jogo, o que talvez me deixasse decepcionada.
Pensei em pegar um caderno qualquer e fazer uma tentativa mas resolvi primeiro tentar dar continuidade a esse espaço.
Aqui tem tanto da minha história que eu não queria abandonar. Fora que eu sempre sinto que esse é um lugar seguro onde eu sei que posso desabafar e que as informações vão sempre estar aqui em fácil acesso.
Eu queria poder divagar mais sobre as coisas que tem acontecido, tenho certeza que eu me sentiria melhor. Melhor do que dormir com as palavras na cabeça e acordar com a sensação de que não consegui por os pensamentos em ordem.
Acho que as palavras vem acumulando e isso tem trazido sonhos meio pertubados.
Enfim. Só vim aqui dizer que, eu sinto falta das letras e que talvez eu volte quem sabe.
As coisas tem sido meio difíceis e eu tenho feito que faço de melhor nessa situação: ignorar tudo até que vire uma enorme e descontrolada bola de neve.
Talvez escreve ajude a não ignorar mais tanto as coisas que vem acontecendo dentro de mim.
Bom, me vou.
Espero vê-los novamente em breve.
See ya.
