sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Kosmos

São 1:30h da manhã e a criatura divina (no caso eu) que deveria estar no quinquagésimo sono estava (claro) boiando no Instagram como every night. Tava eu, lá, de boas, quando aparece um anúncio patrocinado de um perfil chamando "Moro no Kosmos". A postagem patrocinada contava como que a escritora tinha sido "expulsa" do prédio onde morava e precisava correndo achar um lugar novo pra morar. Como boa menina curiosa com história da vida dos outros, li todo stories de muito texto de 5 slides e fiquei ainda mais curiosa.
- pausa para um comentário: tava toda animada pra escrever, mas sempre resolvo fazer um prólogo gigante antes o que eu vou escrever e agora já tô com preguiça e sono, mas bom, vamos terminar o que comecei - 
Abri o perfil e é uma escritora que mescla a realidade e ficção que giram em volta de crônicas baseadas na verdade com uma pitada de ficção sobre como é morar no edifício para o qual ela se mudou (o Kosmos).
É uma escrita um tanto despretensiosa, ela chama de escrita oralizada. É tipo quando a gente escreve do mesmo jeito que a gente fala, com erros de português, falta de vírgulas e etc, quase um José Saramago (hahaha). Enfim, se vocês me conhecem já sabem né? Fiquei viciada, fui até a primeira postagem e sai lendo tudo (ainda não consegui ler tudo, mas enfim..).
E eis que em uma dessas crônicas, ela falava sobre o síndico do prédio. Um senhor simpático, meio doidinho que sabe da vida de todo mundo e que mora no mesmo andar que ela, que pasmem, é o mesmo do meu.
Nessa eu fiquei rindo sozinha, porque me conectei e me lembrei de Zinha e das mil história que ela conta. Daí eu vim aqui deixar minha crônica sobre a minha síndica.
Lá, eu não sei o que é real ou não, mas aqui como esse blog é semi-secreto 👀, vou tentar conter como foi.
Era quinta-feira a noite e eu tava descendo com o carrinho de compras para devolver ele para o sub-solo quando de repente o elevador para no térreo e quem eu encontro lá? Aham, a síndica. Ela pergunta: - você tá descendo? Eu: - aham, mas só vou deixar o carrinho e vou subir, se quiser entrar. Ela: - não, vai lá. Eu tô aqui vigiando um negócio, na volta você para aqui de novo. Eu: - tá bom.
Desci, deixei o carro e subi. O elevador parou no térreo de novo e ela entrou. Ela: - vamos dar uma paradinha na garagem pra eu ver um negócio, ahhh, mas se eu pego no flagra... Eu: - o que aconteceu? Paramos na garagem, ela abre, olha ao redor. Ela - ah, não estacionou não. Eu: o que foi? Ela: moradora que cria confusão do 8° andar tá alugando o apartamento para uma pessoa que tá sublocando e não pode sublocar. Ela acha que eu não sei, mas eu tô de olho! Eu quero pegar a pessoa, mas ele fica fugindo de mim, outro dia até se escondeu na esquina pra não passar por mim. Mas uma hora eu pego, eu tô de olho! 
Hahahah
Elevador parou no nosso andar, demos boa noite e foi isso. 
Essa é só uma das histórias dela, talvez eu devesse narrar por aqui também, já que são muito boas. XD
No mais sobre a vida: tá fofa. As always. Na verdade ainda mais fofa esses fias porque estamos no auge da falta de dinheiro, esse mês J. teve que pedir pro pai dela e pro mês que vem ninguém sabe o que vai dar.
Enfim, isso é um papo para uma outra hora.
Eu ando com vontade de escrever esses dias. Pensei em escrever um livro, mas não sei. Queria escrever de alguma forma, algo que não fosse só pra mim. Bom, mas vou dormir que agora o sono bateu e amanhã é preciso viver (ainda meio difícil viver esses dias...)
Inté.

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Relato de diário do Daylio


Esse é um relato de um dia qualquer que eu escrevi no Daylio, mas que como acabou sendo um desenaranhado resolvi copiar para cá que eu acredito ser um lugar mais seguro para se manter.


Hoje: nublado, choveu de noite, clima agradável.

Fui dormir super tarde porque ficamos assistindo (Thor: love and thunder, Euphoria e O Poder dos Anéis) e depois que viemos pra cama demoramos a dormir. Eu fiquei com vontade de dar, mas Jess tava sem libido e com restinho da menstruação então ela me ajudou com o dildo fake. Foi ótimo, porém logo depois fiquei irritada com ela pq eu achava que tava tarde e que a gente deveria dormir e ela tá num vício de e-books que não faz mais nada da vida, nem dorme. Daí ela não tava dormindo e eu briguei com ela. Ela ficou nervosa mas dormiu e perdi o sono. U.u
Acordei 7:20h por causa do bubu, saímos, dei comida e depois vim pra cama pra dormir mais já que Jess não ia acordar tão cedo. Acho que só consegui pegar no sono depois das 9h e foi meio picado, mas ainda assim acordei meio só depois de meio dia quando mainha ligou e acordou Jess. 
Hoje não acordei tão deprimida e nem desanimada que nem outros dias, mas não tive coragem de trabalhar. Como tinha sobrado pizza de ontem e acordamos tarde e tomamos café no lugar do almoço, despreocupei da cozinha e chamei Jess pra passar a tarde assistindo. Assistimos um episódio de TLotR: O Poder dos Anéis, She-Hulk e A Casa do Dragão, um filme de comédia romântica até legalzinho da Netflix chamado Você nem Imagina e depois que saí com bubu assistimos 2 episódios de Queer Eye Brasil e depois 7 episódios de Atypical. Não tinha me ligado que a gente tinha ficado tanto tempo na frente da tv até escrever tudo agora, faz tempo que não vemos tanta tv.
Hoje, de alguma forma, não me senti culpada por ter assistido tanto e nem de ter dormido tanto.
Comemos Pizza bruschetta com coca que era do almoço na janta e foi ótimo.
Hoje também consegui meio que fechar um job, uma colega minha da faculdade (Keila) mandou mensagem desde a semana passada querendo mídias para o Instagram que ela criou para divulgar os trabalhos dela como escritora. Achei que ela não ia fechar comigo porque fui super enrolada para enviar o orçamento e respondê-la, mas ela topou, vai enviar os conteúdos e fazer a transferência de metade do valor até sexta. Fiquei feliz por ter conseguido responder essas mensagens, esses dias eu tenho tido uma dificuldade enorme em responder as pessoas, deixei 3 pessoas que pediram orçamento no vácuo pra sempre e me martirizei por isso todo santo dia. Eu durmo penso na resposta que vou dar, passo o dia pensando em responder e não consigo responder. Hoje eu tenho Lígia no vácuo. Ela me convidou pra ser a câmera man dela nós vídeos que ela quer gravar para um futuro projeto de aulas de custura online, mas tô numa guerra pra responder. Primeiro pq agora já virou uma bola de neve pq fez duas semanas que ela enviou as mensagens, ela enviou 2x pelo whatsapp e uma pelo Instagram. E segundo pq eu não sei se eu quero trabalhar novamente com ela, mesmo precisando absurdamente do dinheiro. Não por ela em si, mas pelo sentimento de rebaixamento que eu vou sentir retornando ao ateliê. Aí com isso já cabeça pirei e não respondi e na verdade agora não sei o que responder. Não sei se minto, se digo a verdade, se aceito, se não aceito.. eu só peço mil desculpas ao universo diariamente porque fora isso eu tô perdida. Total perdida, lost do lost. 
Tem sido uns dias meio loucos, Jess anda em um mundo paralelo dos livros e ela só lê o dia todo que Deus deu, todas as horas disponíveis (e não disponíveis) do dia dela, ela tá lendo. Nunca vi ela ler tanto, juro. É difícil pq como ela lê até de madrugada, dorme super tarde e depois não acorda pra fazer o café, não quer levantar, não quer fazer o café, não quer quase nada além de ler. Ela anda um pouco irritadiça também, qualquer coisa ela se irrita e briga e eu não sei o que fazer com isso, aliás eu nunca sei como lidar aparentemente. Essas coisas meio que me piram, eu tento viver e acordar e eu tento lidar com as não respostas das mensagens que são quase uma necessidade de responder, e eu tento lidar com eu não fazendo o mínimo de trabalho da RRB e ainda pensar no nosso almoço, no almoço do bubu, em lavar a roupa, em dobrar a roupa, em limpar e arrumar a casa e em cuidar do bubu. Parece besteira, mas na minha cabeça é muita tarefa e eu não dou conta. E quando eu não dou conta, nunca é ok, sempre é um peso a mais da minha cabeça, de coisas que eram para ser feitas e não foram. Apesar de eu parecer de boas não me importando com tudo nunca há perdão na minha mente pelas coisas que eu deixei de fazer, principalmente dia de semana. 
Hoje foi uma exceção, hoje por algum motivo senti menos culpa que outros dias e isso me deixou mais levo portanto eu considero que foi um dia bom, o que no meio do caos de tudo acontece mentalmente e nada acontece fisicamente, eu considero bom. Principalmente pelo job que meio que fechou.
Enfim, vou dormir agora e vou ver como encaramos o amanhã. Um dia de cada vez, né?
Vou tentar aparecer mais por aqui. Eu tenho tido mais vontade de relatar as coisas e considero que isso é bom porquê textos sempre me trazem clareza.
Enfim, see you later alligator 🐊.

sábado, 9 de julho de 2022

I never can say goodbye (no, no, no)

Hahaha pensei num título sobre despedidas e comecei a cantar essa música de Glória Gaynor, daí foi pro título.
Eu só tô aparecendo pq achei que era carente de registro o fim da estadia esse ano aqui mamis.
Começou com aquela postagem de que eu tava aqui me sentindo deslocada, triste e etc e vai acabar com um queria ficar mais. Hahaha
Como o ser humano é interessante, né? Adaptei, entendi o que eu tinha vindo fazer aqui. Aceitei meu passado e aceitei deixar ir muita coisa só passado. E ainda assim o guarda-roupa ainda tá um pouco cheio, sendo que ainda levei cosias pra casa - o que talvez não devesse pq lá não tem lugar pra guardar. 
Acho que foi assim que eu aceitei estar aqui, e entender quais cosias eu poderia fazer aqui além de uma limpeza das coisas guardadas foi que ficou melhor. O negócio é que como eu demoro um pouco a digerir as coisas, isso me tomou uma semana eu acho e aí as 3 que sobrar não dei conta de fazer tudo que eu queria.
E aí não terminei de olhar tudo no guarda-roupa (mas faltou só metade parte de uma de uma das portas), não consegui fazer nenhum doce aqui (o que era parte do planejados) e não consegui costurar metade do que eu queria. D:
Tanto é que eu ia embora ontem e depois hoje a agora vou amanhã depois do almoço, que é o dia J diga-se de passagem. Só que ela chega só de noite, mas ainda assim eu tenho toda casa pra limpar e organizar. :o
Aí agora chega o dia de eu ir e eu não sei se queria ir. Na verdade quero ir sim, tô com saudades de J, com saudades de casa, mas ao mesmo tempo tem esse outro sentimento estranho de que foi pouco tempo aqui, sendo que vamos convir né, dessa vez não foi. 
E também tem mamãe, que eu sei que vai ficar mega triste quando eu for pq a casa vai ficar quieta demais.. essa parte deve ser bem triste mesmo, mas não tem muito o que eu possa fazer, né? Eu preciso e quero voltar com a minha vida, eu não posso ficar aqui pra sempre e nem quero.
Ela deve sentir muita falta da gente, não faço ideia de como seja, só sei que deve ser bem triste e pensar nisso me deixa triste tb. Ainda mais não sou só eu, sou eu e o Bubu e esse bichinho ocupa bem o espaço, ele não passa desapercebido.
Enfim, vou parar de pensar nisso porque se não vou acabar chorando. Tô apostando que amanhã choraremos, se mamãe começar.. ou eu. Mas preferiria que não...
Bom, era isso. Passei só para registrar como foi e como é interessante a questão da adaptação.
Agora vamos ver amanhã.
Inté.

domingo, 3 de julho de 2022

29 de julho

Olha, esse é um adendo para essa paotagem que vem informar que: eu tava meio zureta das ideias quando escrevi porque niver de eu e J é 29 de junho.
No mais vou deixar a postagem do momento de loucura aí pra eu rir - ou não - um outro dia. 

Essa é uma postagem completamente aleatória só pra registrar que eh tava lendo uma agenda  antigo nesse exato momento, quando acho uma entrada dia 16-08-2009 dizendo que o Rick tinha pedido um tempo e que no dia 29 do mês anterior tínhamos completado 3 anos de namoro.
E isso foi quando eu fui me ligar que 29 do mês anterior tinha sido 29 de Julho que é a mesma data de aniversário meu e de J. 
O que será que eu tenho com essa data? Tô aqui rindo dessa coincidência maluca. Que doidera...
Enfim, era isso.
Ainda tô aqui em mamãe e espero passar aqui no blog antes de ir embora, mas talvez nem consiga. Eu cheguei e as coisas estavam estranham em slow motion e agora vai ser a última semana que vou ficar aqui e como sempre estou com a aquela sensação de que não deu tempo de fazer nada.
Que eu tinha mim coisas pra costurar e que eu queria ter ido lá glória e no centro mil vezes e não deu... 
A arrumação do guarda-roupa ocupou um tempo maior do que eu esperava e eu demorei demais a pegar no tranco.
Bom, me vou porque mesmo que eu tenha coisas pra escrever agora, depois do almoço vamos lá em casa e eu tô ajeitando coisas pra já levar (e enfiar Deus sabe onde... :S).
Eu fui lá em casa ante ontem e a geladeira meio que tinha parado de funcionar. Postei no Instagram e Raphael Azeredo que constumava mexer com sistemas de refrigeração com o pai dele, disse que talvez não tenha estragado, daí papai vai lá comigo hoje pra ver qual é e eu vou aproveitar pra levar umas coisas.
E o bubu vai também pq mamãe vai dormir e ele tá usando colírio antibiótico no olho porque bateo o olho direito pela milésima vez e fez úlcera. U.u
Tô só preocupada pq apartamento tá o caos e papai vai encher o saco, mas enfim, é a vida. Aguentar pq ele vai me ajudar.
Deixa eu ir que já já mamãe termina o almoço e se eu não tiver arrumado tudo, levarei uma grande bronca. Hahaha
Fui.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

A(s) viagem(ns) de J. e a casa de mamãe.

J. viajou sabe? Tem duas semanas e 3 dias que ela viajou para ver a família. Ela sempre viaja para ver a família dela pelo menos uma vez por ano e toda Santa viagem é barra pra mim. 
Na verdade teve uma que foram só 3 semanas e que o Léo ficou comigo lá em casa pra zerar Zelda Breath of the Wild when foi até mais tranquilo, fora o B.O que deu com uma encomenda do meu falecido emprego do Id. 
Fora essa vez, todas a viagens foram meio tensas pra mim. Quase toda vez que ela vai eu fico com algum tipo de aperto no peito e não é só de saudade, muito do aperto é medo. Medo de acontecer algo e ela não voltar, medo de os pais/família dela descobrirem sobre a gente e forçarem cortar relações e medo dela mesma não querer voltar por algum motivo. 
Eu não me lembro ano passado como foi exatamente e quais foram os dias que passei com esses sentimentos (porque como sempre, meu cérebro sempre faz o favor trancafiar a sete chaves os sentimentos ruins que tive), mas eu lembro que acho que ela ficou menos de um mês e eu escolhi ficar 2 semanas lá em casa e uma e um cadim aqui em mamãe. O que aconteceu foi que o tempo que passei aqui em mamãe da outra vez pareceu tão curto que no final eu me arrependi de não ter decidido vir antes.
Dessa vez J comepou só a passagem e ida e enrolou pra procurar as passagens de volta e só achou num preço razoável se ela ficasse um tempo de 5 semanas. Ela nunca ficou tanto tempo. Eu pensei que já ia sofrer com atencedencia , mas por conta do apagão das memórias ruins, eu tava de boas. Como da outra vez fiquei chorando pq fiquei pouco tempo aqui em mamãe, decidi vir logo dessa vez. Fiquei uma semaninha em casa e peguei o vinda pra cá.
Eu tinha certeza que era isso que eu queria fazer, mas agora não sei bem, sinto falta do apartamento, das minhas coisas, da minha liberdade. Achei que estando aqui não ia sentir tanta falta de J., mas não tem sido bem assim, tenho sentido muita saudade dela e de estar em casa com ela. 
Esse ano específico também, como ela foi no São João e alguns parentes de outro estado foram para lá também, tá meio diferente. Ela tá toda saideira e as vezes não avisa as coisas. Eu fico pensando se eu tô com inveja da diversão, triste assumir, mas acho meio que é isso, inveja e ciúmes das pessoas ao redor. Esses sentimentos são ruins sabe? Eles doem, eles pensam junto da saudade. Eu não queria estar assim.
E já aqui em mamãe... Não sei dizer ao certo, tô meio perdida, meio estranha, meio que no passado. E o estranho é que, eu queria vir e queria fazer umas coisas aqui, limpar o guarda -roupa, costurar, roubar plantas e até vender uns docitchus daqui. Mas eu tô perdida e com as energias meio drenadas, não sei bem explicar e não sei exatamente o motivo. Acho que é uma mistureba de: saudade de J., queria fazer cosias no apê, não tenho muita liberdade aqui, sentimento de voltei pro passado (conversas com J. Online + meu quarto antigo).
Sei lá o que for tem me deixado meio triste. E eu tô com uma sensação que esse ano estamos nos falando menos, mas não tenho certeza por conta do blackout de memórias. Enfim, tô triste e não sei o que fazer com isso. Eu não queria estar assim, e ruim e dói e mina minhas energias.
Outra coisa que eu tenho pensando muito esses dias, não sei porque também é a amizade com as Girls (R e A). Eu não voltei aqui pra contar o desfecho da postagem passada, mas no fim meio que a amizade se manteve. Só que agora que eu enxerguei R. como ela realme é, eu não tenho tido muita vontade de vê-las. Eu percebi isso quando fui convidada para o aniversário de A. e não tive vontade de ir. É uma pena porque A não tem nada a ver com isso, mas como elas são juntas, não tem como separar o sentimento. Eu tive pensando esses dias também, e as vezes eu chego a conclusão que eu não sei bem se quero ver mais R. Sei lá...
Queria saber da onde surgiu esse tanto de melancolia de uma vez só. Sabe, eu sempre tive dessas, né? Esses tempos tristes e melancólicos, eles nunca foram embora. Eles diminuíram um pouco, mas eles nunca se foram completamente, apenas eu passei por uns em fase não textual e as palavras não tomavam forma para serem desemaranhadas por aqui.
E também tem J. que é alguém que tá comigo 24h por dia quase e é alguém que eu posso o tempo todo falar as coisas que eu sinto, na hora que eu sinto que não vai haver muitl julgamento, somente ajuda e conversa. Acho que isso ajuda muito e deve ser por isso também que a frequência de visita a esse espaço não é mais assídua. Eu não me sinto mais tão só e quando eu não me sinto tão só, e quando eu posso compartilhar minhas coisas, os pensamentos acabam de desemaranhando durante as conversar, durante as palavras faladas, o que exclui a necessidade de palavras escritas.
Deve ser por isso que apareci por aqui hoje também, esses sentimentos de hoje, não tão sendo possíveis de serem expressados verbalmente, daí eles se manifestam textualmente. Essa foi uma descoberta inesperada para essa postagem.
Enfim, tudo certo e nada resolvido. Hahaha 
Mas foi bom estar aqui, acho que agora eu posso avaliar melhor os pensamentos e tentar fazer dessas próximas 3 semanas algo mais leve.
Não sei se é realmente possível que seja leve, mas que seja menos penoso. 
Por hoje continuamos com a tristeza, mas cada dia é um dia, né?
Boa sorte pra mim amanhã.
Vejo vocês qualquer dia.
Inté.