- pausa para um comentário: tava toda animada pra escrever, mas sempre resolvo fazer um prólogo gigante antes o que eu vou escrever e agora já tô com preguiça e sono, mas bom, vamos terminar o que comecei -
Abri o perfil e é uma escritora que mescla a realidade e ficção que giram em volta de crônicas baseadas na verdade com uma pitada de ficção sobre como é morar no edifício para o qual ela se mudou (o Kosmos).
É uma escrita um tanto despretensiosa, ela chama de escrita oralizada. É tipo quando a gente escreve do mesmo jeito que a gente fala, com erros de português, falta de vírgulas e etc, quase um José Saramago (hahaha). Enfim, se vocês me conhecem já sabem né? Fiquei viciada, fui até a primeira postagem e sai lendo tudo (ainda não consegui ler tudo, mas enfim..).
E eis que em uma dessas crônicas, ela falava sobre o síndico do prédio. Um senhor simpático, meio doidinho que sabe da vida de todo mundo e que mora no mesmo andar que ela, que pasmem, é o mesmo do meu.
Nessa eu fiquei rindo sozinha, porque me conectei e me lembrei de Zinha e das mil história que ela conta. Daí eu vim aqui deixar minha crônica sobre a minha síndica.
Lá, eu não sei o que é real ou não, mas aqui como esse blog é semi-secreto 👀, vou tentar conter como foi.
Era quinta-feira a noite e eu tava descendo com o carrinho de compras para devolver ele para o sub-solo quando de repente o elevador para no térreo e quem eu encontro lá? Aham, a síndica. Ela pergunta: - você tá descendo? Eu: - aham, mas só vou deixar o carrinho e vou subir, se quiser entrar. Ela: - não, vai lá. Eu tô aqui vigiando um negócio, na volta você para aqui de novo. Eu: - tá bom.
Desci, deixei o carro e subi. O elevador parou no térreo de novo e ela entrou. Ela: - vamos dar uma paradinha na garagem pra eu ver um negócio, ahhh, mas se eu pego no flagra... Eu: - o que aconteceu? Paramos na garagem, ela abre, olha ao redor. Ela - ah, não estacionou não. Eu: o que foi? Ela: moradora que cria confusão do 8° andar tá alugando o apartamento para uma pessoa que tá sublocando e não pode sublocar. Ela acha que eu não sei, mas eu tô de olho! Eu quero pegar a pessoa, mas ele fica fugindo de mim, outro dia até se escondeu na esquina pra não passar por mim. Mas uma hora eu pego, eu tô de olho!
Hahahah
Elevador parou no nosso andar, demos boa noite e foi isso.
Essa é só uma das histórias dela, talvez eu devesse narrar por aqui também, já que são muito boas. XD
No mais sobre a vida: tá fofa. As always. Na verdade ainda mais fofa esses fias porque estamos no auge da falta de dinheiro, esse mês J. teve que pedir pro pai dela e pro mês que vem ninguém sabe o que vai dar.
Enfim, isso é um papo para uma outra hora.
Eu ando com vontade de escrever esses dias. Pensei em escrever um livro, mas não sei. Queria escrever de alguma forma, algo que não fosse só pra mim. Bom, mas vou dormir que agora o sono bateu e amanhã é preciso viver (ainda meio difícil viver esses dias...)
Inté.