domingo, 21 de junho de 2015

Acceptance.

Hello, there.

Duas postagens em menos de uma semana, não tão bom né? Mas, é melhor ceder as necessidades do que ficar com as palavras presas dentro da cabeça. Palavras libertas de forma organizada são mais leves do que as que vagam nos meus pensamentos.

Pelo título talvez vocês julguem que esse vai ser um texto de auto-aceitação, mas não, esse vai ser um texto sobre aceitação de outra pessoa, minha mãe.

Eu tenho estado triste ultimamente e eu não estou realmente entendendo ou me esforçando para entender o que se passa ou o que se passou para que esse sentimento reine nesses últimos dias. Em uma não minuciosa checagem mental para ver o que havia de errado, a única coisa que encontrei foi a menstruação, que vez em quando gosta de alterar meus sentimentos.

Enfim, eu já estava um pouco triste ontem (com sorte, não tanto porque tinha acabado de voltar do cinema) quando em uma conversa distraída na cozinha com mamãe e os meninos, pude confirmar minhas suspeitas: mamãe não acredita no meu namoro.

É, não é nada realmente novo, eu já sabia em partes disso, eu sou boa em ler as pessoas e eu sabia desde o início por todas as reações que ela tinha diante das coisas que eu falava, que ela achava que esse meu namoro era algo passageiro. Mamãe não é boa em ocultar as reações dela, e sinceramente nem acho que ela quer ser. Porém, eu achava que ao passar 3 anos de namoro, ela tinha aceitado a situação como ela é, o que aparentemente não foi o que aconteceu. A conversa revelou que sim, ela continua achando e creio que também querendo, que o namoro passe.

As vezes, existem dúvidas que talvez você realmente não quisesse saber a verdade e essa era uma delas. Aqui em casa somos mestres em dizer verdade e falar sobre assuntos sérios fingindo ter uma conversa engraçada e despretensiosa. Do tipo: olha, estou rindo e essa conversa está agradável mas o que eu estou dizendo é realmente sério. Isso é tão comum aqui que até eu faço, e parece que é uma maneira simples de dizer as coisas de forma que parece não ferir a pessoa, O que é uma doce ilusão. Na verdade não creio que essa maneira de informar as coisas seja para poupar a outra pessoa, acho que é mais para poupar a nós mesmos na hora de dizer. Falando algo sério despretensiosamente no meio de uma conversa aleatória, de alguma forma é mais fácil e parece retirar um pouco o peso daquilo caso tivesse que ser dito numa conversa mais séria. O que de novo, não passa de uma ilusão, pois para quem recebe as palavras têm o mesmo peso que teriam, não importa a forma como fossem ditas, séria ou despretensiosa. 

A conversa era na cozinha e no vai e vem dos assuntos começamos a falar sobre nomes de filhos, como mamãe escolheu os nossos, como os pais da namorada do meu irmão escolheram o dela e como registraram e etc. Eis que os meninos disseram que o nome da filha deles seria Mel, e eu na minha humilde inocência resolvi dizer que eu e J tínhamos escolhido Aimeé. O que claro, como eu imaginava ela achou um nome nada a ver e desnecessário. rs Acho que a maioria das pessoas vão achar isso, afinal eu sei que é um nome um pouco excêntrico. Mas anyway, ficamos lá, eu dizendo que já havia decidido e ela dizendo que o nome era feio e que eu não ia colocar. Foi quando eu disse; eu e J já decidimos. E ela disse: - Não decidiram não, porque ela não é mãe. Ela não vai ser a mãe. E quem for de ser a mãe ou o pai, não vai gostar desse nome. Eu disse: - Ela vai ser sim, e a gente já decidiu. De forma que para piorar o que já tinha sido dito uma vez, ela volta a repetir: - Ela não vai ser não, porque você está aqui e ela lá, e então ela não vai ser. E em sequência eu disse: - Credo mãe, você é ridícula. E recebi de resposta: - Sou mesmo. Mas também te amo. E a conversa se encerra.
As coisas ditas entre risadas em uma conversa que tinha cara de ser leve e engraçada, pesaram de uma forma que por mais que alguém que estivesse só vendo a falação acreditasse que estava tudo tranquilo, até os meninos se calaram e nada mais foi dito.

Ela disse o que queria dizer e eu ouvi o que não queria ouvir. 

Não é nada legal saber que a pessoa que você mais quer que aceite o namoro, não aceita. Na verdade, ela aceita, mas a condição que ela se colocou para aceitar a situação foi: tudo passa e esse namoro não vai vingar, de forma que se eu aceitar ele agora vai ser mais fácil, porque logo depois vem o namorado mágico que eu quero para minha filha. Para que ela case (e não me convide para festas de casamento, pois eu as odeio) e tenha netos, porque eu amo bebês e quero ter netos em uma família normal como todas as outras. 
Ah sim, como todas as outras....  chega até a ser hilário né? Mas é engraçado como uma pessoa como mamãe, que diz ser mente aberta ainda se curva diante das convenções ditadas pela sociedade. Todos casam, todos têm filhos, todos namoram pessoas do sexo oposto e a vida é linda. Ah sim, gays também são lindos, eu aceito eles, mas você poderia não ser né?
A vida é linda, eu aceito todo tipo de amor e todo tipo de família. Eu aceito famílias que avós cuidam dos netos no lugar da mãe, eu aceito família com só uma mãe ou só um pai, eu aceito núcleos familiares de todos os tipos. Mas eu espero, do fundo do meu coração que você seja feliz não pertencendo a nenhum deles, porque todos esses outros núcleos que não estão encaixados pelo que a sociedade carrega como significado de família podem sim serem felizes, mas são caminhos dolorosos e requerem sacrifícios.
É, eles requerem sim sacrifícios. Mas diga-me, o que é na vida que não os requer? Sempre que você escolhe um caminho em uma bifurcação, você está deixando o outro de lado e isso talvez tenha sido um "sacrifício". 

As pessoas trilham caminhos diferentes, e encontram a felicidade de formas variadas. Se eu estou no caminho certo e se eu deixei para trás coisas que poderiam ter dado certo? Vai saber. O que importa é que sigo tentando acreditar nos caminhos que escolhi, porque só assim eles têm a chance de dar certo. E eu queria muito, que mamãe pudesse acreditar neles comigo. Eu sei que isso talvez seja pedir muito. Tá certo, não precisa acreditar em todos, mas esse namoro já não é um caminho fácil e não ter a aceitação de uma pessoa importante é algo que pesa um pouquinho.

Eu poderia aqui usar a mesma frase que ela usou para minha tia de BH em uma situação em que essa minha tia queria muito que eu fosse passar uns dias lá, mas a situação não permitia. Minha tia continuou insistindo, porque queria muito que eu fosse e bolou diversas estratégia para que eu pudesse ir ficar com ela mas realmente não foi possível. Então mamãe disse pra ela: - Dê, querida. Aceita que dói menos.

Eu espero que ela aceite um dia. Mas é um aceitar mesmo, do fundo do coração, sem "mas" e/ou "poréns". Sem condições. Só aceitação.

Enfim, acho que é isso. Existem milhões de assuntos a se desenrolar a partir desse texto, mas por enquanto não caberão aqui nessa postagem, fica para uma próxima talvez.
Vou deixar essa imagem para finalizar a postagem. Uma imagem que encerra a postagem dizendo para eu aceitar a não aceitação da minha mãe. Afinal, "a gente sempre é livre para escolher mas não somos livres das consequências das escolha que fizemos".

Até.





sábado, 20 de junho de 2015

Pequenas coisas.



Bom, hoje eu não sei realmente o que me fez parar aqui. Eu terminei de assistir um filme (velho por sinal) total água com açúcar e com um final mega feliz e ao invés de eu me sentir feliz também, acabei por ficar triste. Me deu uma agonia no peito, uma tristeza estranha e eu acabei por vir pra cá.
Não é de hoje que sabemos que quando fico triste tenho vontade de escrever, mas hoje, até isso foi estranho. Tive vontade de vir escrever mas não tenho nenhum assunto em especial para ficar aqui "desemaranhando".


Foi quando me lembrei que talvez se eu apenas viesse contar a história da "noivinha" poderia ajudar a aliviar a tristeza através dessa organização de palavras em texto narrativo. Já tem algum tempo realmente que eu tenho vontade de escrever esse "acontecido", mas não vim antes porque fiquei esperando a inspiração e principalmente o motivo pelo qual escrever sobre isso. Outro dia me deparei com uma situação que foi exatamente como dessa história que vou contar. Essa situação me fez remeter a essa lembrança e por um dia inteiro eu fiquei pensando na relação entre os dois acontecimentos e em escrevê-los assim que possível. No dia, consegui fazer relação com outros episódios parecidos durante a minha vida, mas por algum motivo secreto depois de tê-los lembrandos por alguns dias, dei por esquece-los e por mais que eu me esforce não consigo lembrar do que foi que aconteceu aquele dia que me fez recordar esse acontecido. E olha que eu já fiz algum esforço para lembrar. Enfim, eu estava esperando que as lembranças viessem a tona para então escrever, porque assim ia ser uma postagem mais completa, mas já que não me lembro e hoje precisei de escrever, vai faltando um pedaço mesmo.

Eu poderia nomear essa história de "A noivinha". Certo dia, alguns anos atrás, em torno de uns 5-6 anos, eu estava namorando "firme" já tinha pelo menos mais de um ano (acho que talvez tivesse mais tempo, não me recordo e não estou afim de tentar fazer as contas). Eu entrei no meu quarto e vi do lado do espelho, na parede, uma borboleta (na verdade uma mariposa, porque pousa com as asas abertas) pequena e branca. Mas não, não era somente branca, era totalmente branca, não tinha uma santa parte preta ou escura, que nem essa da foto da postagem. E como eu adoro animais e insetos interessantes, sai correndo que nem criança chamando mamãe. "- Mãe, mãe, vem ver!! Uma borboleta toda branca!!! Vem ver que linda!!" Não me lembro exatamente a reação de mamãe, mas deve ter sido algo do tipo: "ah, legal". (o que realmente não importa nessa  história hahaha). Eis que, aparece minha madrinha (creio que elas estavam conversando na porta de casa) e diz: "Olha! É uma noivinha! Você vai casar. Todo mundo que vê uma noivinha, casa logo depois. Antes de eu casar, eu vi uma noivinha." E eu fiquei lá, calada tentando assimilar aquilo sobre casamento. Fiquei feliz, claro. Não me lembro que se sucedeu depois disso, só me lembro que de vez em quando eu vinha checar onde estava a borboleta e uma certa hora, eu vim checar como ela estava e me deparei com ela morta. Bobeiras da vida essas histórias de borboletas precederem casamentos, porém a primeira coisa que pensei foi "a noivinha morreu, não vou casar". E bom, foi isso. Desde então eu nunca me esqueci desse acontecimento, e toda vez que eu penso em casar ou ouço assuntos sobre casamentos eu me lembro da borboleta noivinha e da morte dela.


Pequenas coisas, grandes marcos na vida. Eu tenho dessas coisas na cabeça sabe? Que tudo quer me dizer alguma coisa. E isso acaba fazendo que pequenos detalhes vierem grandes acontecimentos. Penso que se talvez a noivinha não tivesse morrido, eu provavelmente teria mais facilidade de casar. Não por causa da borboleta em si, mas por acreditar que tendo visto uma noivinha significa que com certeza eu iria casar. Mas, a noivinha morreu e hoje eu tenho dúvidas se casarei. Sei que isso é coisa da minha cabeça e a situação acabou por me influenciar, mas uma vez que aconteceu não vejo como desfazer. 

O fato é que, eu tenho aprendido que o segredo não é desfazer o que já foi feito, isso realmente não existe e sim contornar a situação e seguir por outro caminho. Tentar não ficar que nem formiga perdida quando cortam seu caminho. Tentar ser mais que nem as formigas chefe, que caçam o caminho de volta dando uma desviada do obstáculo ou simplesmente passando por cima dele. Enfim, de novo, meu problema maior não é saber o que fazer  e sim por a mão na massa. Arrumar um jeito de contornar a morte da noivinha, rs. Não tem como esquecer, mas tem como arrumar um outro tipo de pensamento que talvez anule o poder daquela crença.

Bom, eu teria mais o que escrever mas eu vou aproveitar que a tristeza deu uma trégua (assim como eu previa rs) e o sono veio pra ficar e vou dormir, porque né, já são 2h da manhã e atualmente isso é MUITO tarde.  

Como as coisas mudam né? Quem diria que um dia eu ia achar duas da matina tarde. rs. Mas bem, tópico para uma outra postagem né? Boa sorte com a noivinha de vocês. rsrs

Até!






domingo, 12 de abril de 2015

I'm almost halfway to 30.


E isso é (meio) assustador.



Dê play para ouvir a música enquanto lê a postagem

O que eu fiz da minha vida até agora? É a pergunta que não sai da minha cabeça.
Não que eu tenha me arrependido das minhas decisões, algumas poucas com certeza eu me arrependi, mas não as que realmente mudaram um rumo da minha vida. Essas foram as escolhas eu eu achei que fossem as melhores na época em que eu as escolhi.
O problema não é o arrependimento das escolhas no passado, apesar de eu não poder dizer com 100% de certeza que o passado não me assombra em nenhum caso. Nós somos movidos de passado, portanto o passado faz com que eu decida meus novos caminhos.
Mas de novo, esse não é ponto. O ponto é o futuro, o que eu fiz até agora para seguir adiante com o meu futuro e como ele será? Quinze anos atrás eu pensava que quando eu tivesse meus 25 minha vida ia estar pelo menos mais encaminhada do que está agora. Achava que 25 já era velho, quem dirá 30. Pensava que ao menos uma estabilidade financeira eu fosse ter. Acha que perto dos 30, eu já não estaria vivendo com meus pais, e quem dirá com o dinheiro deles.

Porém, cá estou, quase 30, parece até nome de filme. 29 anos, 4 meses e 5 dias. E como estou agora? Tentando terminar minha faculdade em artes, ainda vivendo na casa dos meus pais quase da mesma forma de quando eu tinha 15, ainda sendo sustentada por eles, até mesmo na terapia.

Acho que em geral eu consigo lidar bem com isso, digo, conheço pessoas que ficam mais desanimadas que eu se vendo numa situação dessa. Mas a verdade é que cada dia que passa eu não sei mais o que fazer com isso. É claro que sair de casa e ter independência financeira e consequêntemente de vida é uma demanda mais social do que das pessoas em si. Mas também acredito que fora a quase imposição que a gente sente vindo da sociedade, tem também o sentimento interno, de você mesmo, e não vindo de outro lugar que faz você querer ter seu próprio espaço para construir sua própria vida.

Ter 30 anos teoricamente já significaria você poder arcar sozinha com suas próprias decisões, mas ter 30 anos e morar sobre o teto dos seus pais não realmente significa isso. Significa sim, que você pode tomar uma certa quantidade de decisões maior do que você podia quando era adolescente, mas no fim, todas passam pelo aval deles.

Acho que a vontade maior de quebrar os laços é por causa que é muito difícil você ver seus pais como pessoas como você. Por anos da sua vida, você entende que eles são os que educam, são os heróis, sabem de tudo e tem a verdade. Mas aí você cresce e se torna adulto e entende que são tão frágeis quanto você. Nem sempre estão certos e é muito difícil de você encará-los quando não estão certos. Você não concorda, mas eles querem seu bem e acham que a decisão deles está certa, portanto não tem como contra argumentar, mesmo que você tente, no fim, só vai sair desgastado.

E ultimamente eu tenho percebido que eu não ando muito tendo paciência com eles sabe? Sempre que eu quero falar alguma coisa que eu sei que vão discordar eu já falo rispidamente. Principalmente com mamãe. Em geral eu não tenho muitos problemas com mamãe, ela é muito amiga e muito compreensiva, mas ninguém é totalmente anjo aqui na terra sabe, e ela tem umas falhas que eventualmente batem com as minhas. A gente se dá bem falando de coisas aleatórias da vida, desde que não seja sobre nossas vidas.

Entretando tem uma coisa específica sobre com mamãe da qual eu não tô sabendo lidar. O fato de que ela não quer que a gente saia de casa. Tipo, nunca. Ela diz "de brincadeira" pra todo mundo que ela não criou filhos para mundo e que os filhos dela, são só dela e com ela vão ficar. É aquilo né, toda brincadeira tem um fundo de verdade e essa tem um super fundo de verdade.
Ela realmente não quer que a gente saia e na minha humilde opnião, ela está usando meu cachorro como escudo. Escudo? Como? Simples assim: aqui em casa temos um cachorro, quer dizer, corrigindo, aqui em casa tenho um cachorro. Ele é meu porque foi eu que quis, e ele foi dado a mim pela minha melhor amiga, mais precisamente 10 anos e 11 meses atrás. Foi um caos aqui em casa para que eu conseguisse que ele ficasse, uma vez que minha avó e meu pai (principalmente) não queriam ele aqui. Mas eu queria muito de forma que esperniei, chorei, fiz birra e acima de tudo fiz uma promessa de que eu iria tomar conta dele pra todo sempre amém.

Todavia, com o tempo, todos se apegaram ao bichinho de forma que vovó e mamãe começaram a me ajudar a cuidar dele, sair com ele para os passeios diários, dar comida, água e levá-lo ao veterinário. Todas as despesas até então foram arcadas com dinheiro de papai (que reclamou algumas vezes mas não reclama mais porque se apegou ao bichinho).
Foi bom que elas me ajudassem porque nem sempre eu estava disponível para cuidar dele o dia todo, ou leva-lo para passear. A gente revezava no início e assim que os anos foram passando eu fui ficando preguiçosa e mamãe e vovó assumiram sair com ele todos os dias e alimentá-lo. Eu não me ausentei, mas as tarefas mais árduas elas que faziam.
Com o tempo vovó começou a não aguentar sair mais com ele por conta da idade (dela) e ficamos só eu e mamãe. Até que um dia, aleatório, mamãe decidiu por bem que não ia mais sair com ele, dia nenhum, hora nenhuma, Assim como também, não ia ficar com ele em casa sozinha caso eu quisesse viajar ou pelo menos passar o final de semana em qualquer outro lugar.
Simplesmente sobre o pretexto de que o cachorro é meu e que ela não tem obrigação nenhuma de sair com ele, não fez mais nada. Não pude julgar porque infelizmente, os argumentos dela estavam certos. Mas contudo fiquem refém de bichinho.
Outro fato que não mencionei é que ele passou por um trauma e não fica mais sozinho em casa, de forma que se todos forem sair, eu tenho que ficar.

Enfim, eu não posso mais viajar, nem por um final de semana. E se eu por acaso tivesse algum plano de me mudar daqui, esse não seria viável pois mesmo que eu levasse ele, não ia poder sair nunca de casa. 
Eu poderia dizer para vocês que mamãe reagir dessa forma está certo e que realmente o cãozinho é meu e é meu dever cuidar dele de todas as formas. Sim, eu sei que é. Mas eu vejo entre o olhar dela, a felicidade que ela apresenta, quando por acaso eu gostaria de passar o final de semana fora de casa mas não vou poder porque tenho compromisso com meu bichinho de estimação. Ela não fica com ele nem um final de semana, quem dirá uma semana?
Eu gostaria de acreditar que ela só está fazendo isso porque cansou de cuidar dele muito, já que ela fez isso mais do que deveria. Mas eu simplesmente não acredito, eu só consigo ver que meu animalzinho se transfou em um maravilhoso escudo de proteção para caso eu pense em sair de casa.

Espera, eu já mencionei que a minha namorada mora em outro estado? Pois é... 
Então, como se já não bastasse eu e meus paradigmas do que fazer no meu futuro próximo, ainda perco as esperanças de vez em quando porque penso que por no mínimo, 5 anos ainda continuarei por aqui. Montar casa com minha futura família? Pra que né?

As coisas tendem a ficar pioar ainda quando eu penso que com 29 anos, minha mãe já me tinha com 7 anos, meu irmão com 3, já era casada e já tinha casa. E semana que vem eu vou na terapia ler isso para a psicóloga que meu pai paga com o dinheiro dele, mas que no fundo ele nem concorda que o tratamento seja necessário.

Enfim, existem mais muitos questionamentos a serem feitos sobre morar com os pais aos quase 30 anos de idade, mas por enquanto eu vou ficar só com esses mesmos, e de quebra deixar esse meio de texto maios ou menos desconexo falando sobre o meu cachorro.
Sim, eu sei que começou numa coisa, emendou em outra e terminou tentando por fim nas conjecturas do início, mas enfim, eu queria escrever sobre as duas coisas e elas estavam de alguma forma conectadas, portanto foram arrumadas dessa forma.

Vejo vocês qualquer dia aew.
Ainda tenho um texto mental sobre as pessoas que encontro na rua durante o passeio com meu cachorro e um sobre como a minha mente pensa em formato de narrativa de um livro quando eu termino de ler um mas essas coisas, como sempre, vão ficar pra uma outra hora.

Um beijo e até.

(as always, no grammar cheking has been done)

Estou editando para inserir nessa postagem a música da minha vida, junto com sua tradução, já que ela tem tuuuuuuuudo a ver com esse meu último desabafo. Dê play no player no topo da postagem e conte junto comigo!


Time - Pink Floyd

Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an offhand way
Kicking around on a piece of ground in your home town
Waiting for someone or something to show you the way

Tired of lying in the sunshine
Staying home to watch the rain
You are young and life is long
And there is time to kill today
And then one day you find
Ten years have got behind you
No one told you when to run
You missed the starting gun

And you run and you run to catch up with the sun
But it's sinking
And racing around to come up behind you again
The sun is the same in a relative way
But you're older
Shorter of breath and one day closer to death

Every year is getting shorter
Never seem to find the time
Plans that either come to naught
Or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desparation is the English way
The time has gone, the song is over
Thought I'd something more to say

Tempo
O "tic-tac" vai marcando cada momento de um dia morto
Você gasta à toa e joga no lixo as horas, descontroladamente
Perambulando de um lugar para outro em sua cidade natal
Esperando por alguém ou algo que te mostre o caminho

Cansado de tomar banho de sol
De ficar em casa vendo a chuva
Você é jovem, a vida é longa
E há tempo para desperdiçar
Até que um dia você descobre
Que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando começar a correr
Você perdeu o tiro de largada

E você corre e corre atrás do sol
Mas ele está se pondo
Fazendo a volta para nascer outra vez atrás de você
De uma maneira relativa o sol é o mesmo
Mas você está mais velho
Com menos fôlego e um dia mais perto da morte

Cada ano vai ficando mais curto
Parece não haver tempo para nada
Planos que dão em nada
Ou meia página de linhas rabiscadas
Esperar em quieto desespero é a maneira inglesa
O tempo se foi, a música terminou
Pensei que eu tivesse algo mais a dizer

sexta-feira, 13 de março de 2015

Teste de personalidade.

Hello!

Bom, por mais que eu esteja triste, arrasada emocionamente, totalmente sem forças pra fazer o que eu tenho que fazer e com vontade de escrever vários textos, hoje vocês ficarão só com esse teste de personalidade que eu fiz nesse site e que achei muito interessante, vou até levar pra psicóloga ver semana que vem.



As personalidades INFP são verdadeiros idealistas, sempre procurando o bem, mesmo nas piores pessoas e eventos, encontrando caminhos para tornar tudo melhor. Enquanto eles podem ser vistos como calmos, reservados, ou até mesmo tímidos, os INFPs tem uma paixão e um fogo que podem realmente brilhar. Contendo 4% da população, o risco de se sentir incompreendível é, infelizmente, muito alto para esse tipo de personalidade – mas quando eles encontram pessoas parecidas, a harmonia que sentem será uma fonte de alegrias e inspiração.

Sendo uma parte do grupo de personalidade Diplomata (NF), os INFPs são guiados por seu princípio, ao invés da lógica (Analistas), animação (Exploradores), ou praticidade (Sentinelas). Quando decidindo como seguir em frente, eles irão olhar para a honra, beleza, moralidade e virtude – os INFPs são guiados pela pureza de suas intenções, não por gratificações e punições. As pessoas que compartilham esse tipo de personalidade sentem orgulho dessa qualidade, justamente, mas nem todo mundo entende o motivo por trás desses sentimentos, e isso pode levar ao isolamento.

“Tudo que é ouro não brilha; nem todos que vagam estão perdidos; o antigo que é forte não desaparece; raízes profundas não são alcançadas pela geada.”
J. R. R. Tolkien

NÓS SABEMOS QUEM SOMOS, MAS NÃO SABEMOS O QUE PODEMOS SER

No mínimo, essas qualidades permitem que os INFPs comuniquem-se profundamente com os outros, falando com facilidade em metáforas e parábolas, e entendendo e criando símbolos para compartilhar suas ideias. A força dessa comunicação intuitiva é útil para trabalhos criativos, e não é surpresa que muitos dos INFPs famosos são poetas, atores e escritores. Entender a si mesmo e seu lugar no mundo é importante para um INFP, e ele explora essas ideias projetando ele mesmo no seu trabalho.

Os INFPs tem um talento para a autoexpressão, revelando sua beleza e seus segredos através de metáforas e personagens fictícios.

A habilidade do INFP com a linguagem não para com seu idioma nativo – como muitas pessoas que possuem o tipo de personalidade Diplomata, eles são considerados como talentosos quando se trata de aprender um segundo idioma (ou terceiro!). O dom da comunicação também é útil para o desejo que ele sente de ter harmonia, um assunto recorrendo com Diplomatas, e ajuda eles a seguir em frente e descobrir a sua vocação.

OUÇA MUITAS PESSOAS, MAS FALE COM POUCAS

Ao contrário de seus primos Extrovertidos, os INFPs focarão sua atenção em apenas algumas pessoas, uma única causa que vale a pena – se dividir-se muito, ficarão sem energia, e se tornar abatido e sobrecarregado com tudo de errado no mundo que eles não podem consertar. Isso é uma triste visão para os seus amigos, que dependerão de suas perspectivas promissoras.

Se não forem cuidados, os INFPs podem se perder na busca do bem e negligenciar a rotina que a vida demanda. Os INFPs muitas vezes se perdem em pensamentos, gostando de contemplar o hipotético e o filosófico mais do que qualquer outro tipo de personalidade. Deixados descontrolados, podem começar a perder o contato, retirando-se em modo “ermita”, e pode levar muita energia de seus amigos e parceiros para trazê-los de volta para o mundo real.

Felizmente, como flores na primavera, a afeição, criatividade, altruísmo e idealismo do INFP sempre voltará, gratificando eles e aqueles que amam, talvez não com lógica e utilidade, mas com uma visão do mundo que inspira compaixão, bondade e beleza onde forem.

INFPs Famosos:
William Shakespeare J.R.R. Tolkien Björk Johnny Depp Julia Roberts Lisa Kudrow Tom Hiddleston Homero Virgilio

INFPs Ficcínais:
“Frodo Baggins” de Senhor dos Anéis “Anne de Green Gables” “Fox Mulder” de Arquivo X “Deanna Troi” de Star Trek “Wesley Crusher” de Star Trek

terça-feira, 3 de março de 2015

ariada (e arrependida).


Eis que essa postagem se inicia com uma palavra que eu peguei emprestada do nordeste que não podia explicar melhor o meu estado de vida.

Estou ariada.  Em uma outra situação eu estaria rindo dessa palavra, já que pra mim ela não é muito comum, mas na situação de agora ela deixou de ser engraçada e passou só a pertencer a minha pessoa. E não, não vou me dar o trabalho de traduzir, se virem, a internet está aí pra isso. Pode ser que eventualmente você entenda o significado durante o texto.

O fato é que, a vida voltou a ficar um pouco cinza, na verdade não tão exatamente cinza, só ficou desfocada, com névoa, com muitas bifurcações e alguns labirintos talvez. Enfim, eu dei voltas e voltas e voltas e me deparei de novo com aquelas milhões de placas num poste, com vários nomes de lugares, apontando para inúmeras direções/caminhos e fiquei lá parada, tentando criar forças pra decidir qual caminho tomar.

Pequei um banquinho, sentei na frente do poste e adormeci, quando acordei perdi um pedaço da vida e não tinha mais vontade de ir pra lugar nenhum, a vontade era de armar um acampamento ali mesmo, fazer uma plantação pra sobreviver, criar raízes e simplesmente não ter que me mover para lugar nenhum. Nenhum caminho me interessava mais.

O problema todo, é que eu sabia que vários amigos já tinham passado por essa mesma bifurcação e quase todos eles tinham se decidido que caminho seguir, mesmo que por algum acaso eles tenham voltado, refizeram a escolha. Também não era nada bom ver conhecidos relativamente novos, que outro dia eram crianças, passando pelas placas e indo em frente e você lá, sentada tentando frustradamente fazer a melhor escolha e não indo a lugar nenhum.

Pra não dizer que a vida tá tão turva e indefinida assim, por sorte eu encontrei uma doninha durante essas idas e vinda. Sabe, aquele bichinho fofo, de cor marrom, que corria agitada de um lado pro outro, esbarrou comigo num desses caminhos que eu decidi pegar um dia poucos anos atrás. Quando eu a conheci, eu achei a coisa mais fofa do mundo, sorte a minha é que ela gostou de mim também e resolveu me ajudar nas escolhas dos caminhos, assim como eu nos dela, já que aparentemente ela também não sabia exatamente se tinha escolhido a direção certa. Conhecê-la foi uma das melhoras coisas que aconteceu, até coloriu a vida de novo.

Isso foi antes de eu adormecer no banquinho sabe? Eu fui e voltei em vários caminhos, mas nunca fui até o final de nenhum deles, eu estava até bem na medida do possível, já que eu não sabia claramente para onde ir, mas estava satisfeita explorando as possibilidades de cada estrada que eu resolvia adentrar um pouquinho.

Nessas idas e vindas eu e a doninha nos encontramos verdadeiramente duas vezes, a última foi recente e foi mágica, até conseguimos por um tempo construir um caminho só nosso. Aliás, um caminho só nosso é um projeto que a gente vem querendo construir há algum tempo, mas não é fácil achar as pedrinhas certas e colocá-las uma na frente da outra. Mas enfim, desse caminho eu não tenho dúvidas, com certeza quero segui-lo até o final. Aos poucos a gente vai encaixando os pedaços pro caminho ficar lindo.

O problema é que, antes de nos encontramos nessa última vez, eu já estava parada na frente do emaranhado de placas a algum tempo, seguir nosso caminho foi ótimo, mas percorrer ele de volta até a bifurcação não foi nada legal.

Foi aí que eu me vi dormindo e acordando, dormindo, dormindo e acordando, dormindo, dormindo dormindo e acordando. Eu tinha medo de dormir e não acordar mais sabe? Virar aquele zumbi da humanidade, aquele que anda anda anda, come come come e nada faz de útil, pelo contrário, morde outras pessoas pra que elas possam zumbizar a sociedade toda e seguir pelo mesmo caminho cinza de cimento, asfalto e muita poluição.

Nesse dorme e acorda eu descobri um motivo que me fazia me manter mais tempo acordada, e é o que anda me fazendo abrir os olhos todos os dias e pelo menos olhar o dia, mesmo que todos os caminhos estejam abarrotados de névoas. Eu resolvi focar na doninha sabe? Em fazer ela estar bem e ficar bem e seguir mais tranquila o caminho que escolheu, mesmo tendo dúvidas. Eu quase sempre fico bem quando sei que ela está bem, mesmo que eu não esteja passando por bom dia.

Então foi isso, a minha vida, ficou sendo a vida de outra pessoa e cá estou vivendo desse jeito. Claro que eu sei e todos sabem que ninguém fica bem vivendo a vida alheia, mas eu estava indo bem sabe? com a minha-vida-dela, mas aparentemente existe um martelinho que fica lá no canto do cérebro que não deixa eu esquecer que a minha-vida-minha ainda existe e que seria bacana se eu resolvesse também me aventurar por qualquer caminho, mesmo que futuramente esse não seja o certo.

E depois também, eu tenho uma pendência decisiva pra resolver em um desses caminhos que eu segui durante anos e não cheguei ao final por causa de uma "bobeirinha" que "eu faço rapidinho" chamada trabalho de conclusão de curso. Negócio fácil aí, que eu não escrevi porque não estava afim e vou deixar de concluir o caminho que a seta indicava como "faculdade" e pegar meu diploma no final só porque eu "não me esforcei o suficiente".


Acho que na verdade esse é o meu maior empecilho pra não seguir em frente e me aventurar por em busca de trilhas novas, eu não consigo esquecer que eu voltei o caminho todo da "universidade" e não consegui nem dar uma bisbilhotada no marco de chegada onde veria o troféu chamado "diploma".


Aí por fim, fica nisso, eu lá agarrada, sentada no banquinho, olhando de vez em quando pra seta que indica "faculdade" com o slogan "pegue seu diploma por aqui" e de vez em quando para as outras setas de caminhos que parecem fantásticos e que eu gostaria de seguir talvez, assim que tivesse aquele canudo um papel dentro indicando o fim do caminho anterior. Fico lá, arrependida de uma decisão que na verdade não queria ter tomado, queria ter decidido ir até o fim.

Eu tenho problemas em chegar até o fim das coisas, isso é um fato, mas eu vinha conseguindo dar conta disso, e eu não queria ter tido esse problema logo nesse processo tão importante da vida.

Eu estou ariada e arrependida.

E talvez eu até saiba quais passos eu teria que dar pra sair dessa mas tá difícil colocar as pernas pra funcionar, parece que elas têm vontade própria e não querem me respeitar. Ou vai ver o comando que eu mando talvez não pareça tão verdadeiro, daí elas têm dúvidas se é pra fazê-lo ou não. Enfim, a estorinha da vida por enquanto é essa.

Espero voltar aqui uma próxima vez um pouco mais decidida e menos arrependida. E como sempre, eu só vim pra desabafar, fazia algum tempo que eu precisava colocar em forma de texto meus pensamentos desconexos, eu realmente não posso deixar de escrever.
Ainda existem diversos textos martelando na minha cabeça para serem escritos, mas por enquanto vamos ficar só com esse aí mesmo, os outros ficam para uma outra hora.

Inté!

(ps, não revisei o texto, boa sorte com os erros de português e concordância).


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O encaixe perfeito na sociedade.




Essa merda não existe.

Hello, eu sinto muito iniciar a postagem dessa forma, porém é pra fixar realmente na cabeça de cada um que não tem essa de "se encaixar". Sai dessa, pula fora, tente se encaixar com você mesmo. Do que adianta ficar tentando de novo e de novo, ser uma pessoa padrão e perfeita aos olhos dos outros?
Afinal, que parte da sua vida você vai realmente viver se ficar preocupado com o que acham e dizem de você por aí. Sai fora. A vida, é sua, se esforce em ser melhor pra você mesmo e mande um lindo e enorme foda-se para quem estiver incomodado com isso.

Sei, faz onze meses que não escrevo aqui e venho lodo escrever uma tranqueira dessa, você deve estar pensando né? Mas é como eu disse, não estou aqui nesse universo para agradar ninguém. Claro que vou sim me importar em agradar as pessoas que gosto e estimo, mas de preferência sendo quem eu sou, porque tenho certeza que as pessoas que mantenho contato (aquelas que posso contar nos dedos) entendem as fases que eu passo e a pessoa que sou, portanto não preciso me preocupar e não ser eu mesma na frente delas.

Porque eu resolvi do nada vir e postar isso daqui? A algum tempo tenho pensado no blog, em como eu deixei ele pra lá e em como todos os meus problemas (sim amiguinhos, posso ter melhorado um pouco, mas nem sempre eu estive completamente bem durante esse tempo - vide último post-) e não tive mais coragem de vir aqui escrevê-los. A verdade é que muitas vezes eu tive sim, vontade de aparecer, mas acabei por não ter coragem (e nem paciência) de abrir esse espaço para despejar as coisas. Talvez eu deveria ter feito, quem sabe..

Enfim, vim aqui porque andava pensando muito no blog e hoje foi o dia que mudei de terapeuta. A minha ex (terapeuta hahaha) dava aulas na federal e para não ter problemas na sua aposentadoria teve que ceder a ter dedicação exclusiva para a faculdade, tendo que se ausentar do consultório. Na verdade isso não realmente importa, é só pra deixar aqui registrado. A nova terapeuta parece muito boa, e tenho quase certeza de que essa mudança de tratamento vai ser boa pra mim.

No começo da conversa com ela que surgiu isso, de que a terapia não é nada mais do que você buscando se aceitar da melhor maneira. Você tentando descobrir quem é você e como você melhor funciona e o que é inerente seu, e o que não é. O que você deseja manter pra sua vida porque te satisfaz e o que você pretende eliminar. Mas veja, leia de novo e observe quantas palavras "você" foram escritas. Sim, porque na verdade não importa muito os outros, as pessoas, a sociedade e etc. O que realmente importa é você, se estiver bem consigo mesmo, o resto do mundo será fichinha. rs

Fui checar uns outros amigos que sigo e estranhamente no blog de um deles tinha mais ou menos isso que eu já pretendia escrever aqui: cansei, universo. Vou me preocupar mais em ser eu mesma e ficar contente comigo mesma e as atitudes e escolhas que faço.

Na verdade, eu já vinha fazendo isso a algum tempo e isso vem funcionando magicamente. Óbvio que eventualmente vem um peso da sociedade me empurrando e esmagando por conta de atitudes que tomai e que ainda pretendo tomar, mas me esforço em pensar em maneiras de contornar essa força e ficar menos desesperada com as escolhas que fiz.

É facil? Ah, me poupem dessa pergunta né (lol), é claro que não. É difícil pra caramba! Mas sem sombra de dúvidas é mais fácil do que gastar meu tempo de vida tentando ser quem eu não sou, porque aí sim, eu vou precisar de muito mais esforço do qual no fim não vai ser compensado.

Pois é, nunca pensei que viria aqui no blog escrever um texto voltado (razoavelmente) para essa área motivacional XD . Mas enfim, tudo tem sua primeira vez :P

Eu tenho aí uma dezena (ou muito mais :x) de problemas que eu não solucionei e ainda estão agarrando a minha vida, mas sinceramente hoje em dia eu lido muito melhor com eles do que lidava antes. Várias vezes tenho recaídas, esse começo do ano anda sendo meio desanimador, e eu ando com medo de o que algumas escolhas minhas podem acarretar no meu futuro, mas mesmo assim eu ando com fé e tenho mania de insistir na minha frase favorita "tudo sempre dá certo".

Fico por aqui, quem sabe qualquer dia eu passo por aqui de novo.

Inté!




Não que eu queira influenciar o mundo (não agora) mas taí um outro bom motivo para não tentar ser igual.