sexta-feira, 13 de março de 2015

Teste de personalidade.

Hello!

Bom, por mais que eu esteja triste, arrasada emocionamente, totalmente sem forças pra fazer o que eu tenho que fazer e com vontade de escrever vários textos, hoje vocês ficarão só com esse teste de personalidade que eu fiz nesse site e que achei muito interessante, vou até levar pra psicóloga ver semana que vem.



As personalidades INFP são verdadeiros idealistas, sempre procurando o bem, mesmo nas piores pessoas e eventos, encontrando caminhos para tornar tudo melhor. Enquanto eles podem ser vistos como calmos, reservados, ou até mesmo tímidos, os INFPs tem uma paixão e um fogo que podem realmente brilhar. Contendo 4% da população, o risco de se sentir incompreendível é, infelizmente, muito alto para esse tipo de personalidade – mas quando eles encontram pessoas parecidas, a harmonia que sentem será uma fonte de alegrias e inspiração.

Sendo uma parte do grupo de personalidade Diplomata (NF), os INFPs são guiados por seu princípio, ao invés da lógica (Analistas), animação (Exploradores), ou praticidade (Sentinelas). Quando decidindo como seguir em frente, eles irão olhar para a honra, beleza, moralidade e virtude – os INFPs são guiados pela pureza de suas intenções, não por gratificações e punições. As pessoas que compartilham esse tipo de personalidade sentem orgulho dessa qualidade, justamente, mas nem todo mundo entende o motivo por trás desses sentimentos, e isso pode levar ao isolamento.

“Tudo que é ouro não brilha; nem todos que vagam estão perdidos; o antigo que é forte não desaparece; raízes profundas não são alcançadas pela geada.”
J. R. R. Tolkien

NÓS SABEMOS QUEM SOMOS, MAS NÃO SABEMOS O QUE PODEMOS SER

No mínimo, essas qualidades permitem que os INFPs comuniquem-se profundamente com os outros, falando com facilidade em metáforas e parábolas, e entendendo e criando símbolos para compartilhar suas ideias. A força dessa comunicação intuitiva é útil para trabalhos criativos, e não é surpresa que muitos dos INFPs famosos são poetas, atores e escritores. Entender a si mesmo e seu lugar no mundo é importante para um INFP, e ele explora essas ideias projetando ele mesmo no seu trabalho.

Os INFPs tem um talento para a autoexpressão, revelando sua beleza e seus segredos através de metáforas e personagens fictícios.

A habilidade do INFP com a linguagem não para com seu idioma nativo – como muitas pessoas que possuem o tipo de personalidade Diplomata, eles são considerados como talentosos quando se trata de aprender um segundo idioma (ou terceiro!). O dom da comunicação também é útil para o desejo que ele sente de ter harmonia, um assunto recorrendo com Diplomatas, e ajuda eles a seguir em frente e descobrir a sua vocação.

OUÇA MUITAS PESSOAS, MAS FALE COM POUCAS

Ao contrário de seus primos Extrovertidos, os INFPs focarão sua atenção em apenas algumas pessoas, uma única causa que vale a pena – se dividir-se muito, ficarão sem energia, e se tornar abatido e sobrecarregado com tudo de errado no mundo que eles não podem consertar. Isso é uma triste visão para os seus amigos, que dependerão de suas perspectivas promissoras.

Se não forem cuidados, os INFPs podem se perder na busca do bem e negligenciar a rotina que a vida demanda. Os INFPs muitas vezes se perdem em pensamentos, gostando de contemplar o hipotético e o filosófico mais do que qualquer outro tipo de personalidade. Deixados descontrolados, podem começar a perder o contato, retirando-se em modo “ermita”, e pode levar muita energia de seus amigos e parceiros para trazê-los de volta para o mundo real.

Felizmente, como flores na primavera, a afeição, criatividade, altruísmo e idealismo do INFP sempre voltará, gratificando eles e aqueles que amam, talvez não com lógica e utilidade, mas com uma visão do mundo que inspira compaixão, bondade e beleza onde forem.

INFPs Famosos:
William Shakespeare J.R.R. Tolkien Björk Johnny Depp Julia Roberts Lisa Kudrow Tom Hiddleston Homero Virgilio

INFPs Ficcínais:
“Frodo Baggins” de Senhor dos Anéis “Anne de Green Gables” “Fox Mulder” de Arquivo X “Deanna Troi” de Star Trek “Wesley Crusher” de Star Trek

terça-feira, 3 de março de 2015

ariada (e arrependida).


Eis que essa postagem se inicia com uma palavra que eu peguei emprestada do nordeste que não podia explicar melhor o meu estado de vida.

Estou ariada.  Em uma outra situação eu estaria rindo dessa palavra, já que pra mim ela não é muito comum, mas na situação de agora ela deixou de ser engraçada e passou só a pertencer a minha pessoa. E não, não vou me dar o trabalho de traduzir, se virem, a internet está aí pra isso. Pode ser que eventualmente você entenda o significado durante o texto.

O fato é que, a vida voltou a ficar um pouco cinza, na verdade não tão exatamente cinza, só ficou desfocada, com névoa, com muitas bifurcações e alguns labirintos talvez. Enfim, eu dei voltas e voltas e voltas e me deparei de novo com aquelas milhões de placas num poste, com vários nomes de lugares, apontando para inúmeras direções/caminhos e fiquei lá parada, tentando criar forças pra decidir qual caminho tomar.

Pequei um banquinho, sentei na frente do poste e adormeci, quando acordei perdi um pedaço da vida e não tinha mais vontade de ir pra lugar nenhum, a vontade era de armar um acampamento ali mesmo, fazer uma plantação pra sobreviver, criar raízes e simplesmente não ter que me mover para lugar nenhum. Nenhum caminho me interessava mais.

O problema todo, é que eu sabia que vários amigos já tinham passado por essa mesma bifurcação e quase todos eles tinham se decidido que caminho seguir, mesmo que por algum acaso eles tenham voltado, refizeram a escolha. Também não era nada bom ver conhecidos relativamente novos, que outro dia eram crianças, passando pelas placas e indo em frente e você lá, sentada tentando frustradamente fazer a melhor escolha e não indo a lugar nenhum.

Pra não dizer que a vida tá tão turva e indefinida assim, por sorte eu encontrei uma doninha durante essas idas e vinda. Sabe, aquele bichinho fofo, de cor marrom, que corria agitada de um lado pro outro, esbarrou comigo num desses caminhos que eu decidi pegar um dia poucos anos atrás. Quando eu a conheci, eu achei a coisa mais fofa do mundo, sorte a minha é que ela gostou de mim também e resolveu me ajudar nas escolhas dos caminhos, assim como eu nos dela, já que aparentemente ela também não sabia exatamente se tinha escolhido a direção certa. Conhecê-la foi uma das melhoras coisas que aconteceu, até coloriu a vida de novo.

Isso foi antes de eu adormecer no banquinho sabe? Eu fui e voltei em vários caminhos, mas nunca fui até o final de nenhum deles, eu estava até bem na medida do possível, já que eu não sabia claramente para onde ir, mas estava satisfeita explorando as possibilidades de cada estrada que eu resolvia adentrar um pouquinho.

Nessas idas e vindas eu e a doninha nos encontramos verdadeiramente duas vezes, a última foi recente e foi mágica, até conseguimos por um tempo construir um caminho só nosso. Aliás, um caminho só nosso é um projeto que a gente vem querendo construir há algum tempo, mas não é fácil achar as pedrinhas certas e colocá-las uma na frente da outra. Mas enfim, desse caminho eu não tenho dúvidas, com certeza quero segui-lo até o final. Aos poucos a gente vai encaixando os pedaços pro caminho ficar lindo.

O problema é que, antes de nos encontramos nessa última vez, eu já estava parada na frente do emaranhado de placas a algum tempo, seguir nosso caminho foi ótimo, mas percorrer ele de volta até a bifurcação não foi nada legal.

Foi aí que eu me vi dormindo e acordando, dormindo, dormindo e acordando, dormindo, dormindo dormindo e acordando. Eu tinha medo de dormir e não acordar mais sabe? Virar aquele zumbi da humanidade, aquele que anda anda anda, come come come e nada faz de útil, pelo contrário, morde outras pessoas pra que elas possam zumbizar a sociedade toda e seguir pelo mesmo caminho cinza de cimento, asfalto e muita poluição.

Nesse dorme e acorda eu descobri um motivo que me fazia me manter mais tempo acordada, e é o que anda me fazendo abrir os olhos todos os dias e pelo menos olhar o dia, mesmo que todos os caminhos estejam abarrotados de névoas. Eu resolvi focar na doninha sabe? Em fazer ela estar bem e ficar bem e seguir mais tranquila o caminho que escolheu, mesmo tendo dúvidas. Eu quase sempre fico bem quando sei que ela está bem, mesmo que eu não esteja passando por bom dia.

Então foi isso, a minha vida, ficou sendo a vida de outra pessoa e cá estou vivendo desse jeito. Claro que eu sei e todos sabem que ninguém fica bem vivendo a vida alheia, mas eu estava indo bem sabe? com a minha-vida-dela, mas aparentemente existe um martelinho que fica lá no canto do cérebro que não deixa eu esquecer que a minha-vida-minha ainda existe e que seria bacana se eu resolvesse também me aventurar por qualquer caminho, mesmo que futuramente esse não seja o certo.

E depois também, eu tenho uma pendência decisiva pra resolver em um desses caminhos que eu segui durante anos e não cheguei ao final por causa de uma "bobeirinha" que "eu faço rapidinho" chamada trabalho de conclusão de curso. Negócio fácil aí, que eu não escrevi porque não estava afim e vou deixar de concluir o caminho que a seta indicava como "faculdade" e pegar meu diploma no final só porque eu "não me esforcei o suficiente".


Acho que na verdade esse é o meu maior empecilho pra não seguir em frente e me aventurar por em busca de trilhas novas, eu não consigo esquecer que eu voltei o caminho todo da "universidade" e não consegui nem dar uma bisbilhotada no marco de chegada onde veria o troféu chamado "diploma".


Aí por fim, fica nisso, eu lá agarrada, sentada no banquinho, olhando de vez em quando pra seta que indica "faculdade" com o slogan "pegue seu diploma por aqui" e de vez em quando para as outras setas de caminhos que parecem fantásticos e que eu gostaria de seguir talvez, assim que tivesse aquele canudo um papel dentro indicando o fim do caminho anterior. Fico lá, arrependida de uma decisão que na verdade não queria ter tomado, queria ter decidido ir até o fim.

Eu tenho problemas em chegar até o fim das coisas, isso é um fato, mas eu vinha conseguindo dar conta disso, e eu não queria ter tido esse problema logo nesse processo tão importante da vida.

Eu estou ariada e arrependida.

E talvez eu até saiba quais passos eu teria que dar pra sair dessa mas tá difícil colocar as pernas pra funcionar, parece que elas têm vontade própria e não querem me respeitar. Ou vai ver o comando que eu mando talvez não pareça tão verdadeiro, daí elas têm dúvidas se é pra fazê-lo ou não. Enfim, a estorinha da vida por enquanto é essa.

Espero voltar aqui uma próxima vez um pouco mais decidida e menos arrependida. E como sempre, eu só vim pra desabafar, fazia algum tempo que eu precisava colocar em forma de texto meus pensamentos desconexos, eu realmente não posso deixar de escrever.
Ainda existem diversos textos martelando na minha cabeça para serem escritos, mas por enquanto vamos ficar só com esse aí mesmo, os outros ficam para uma outra hora.

Inté!

(ps, não revisei o texto, boa sorte com os erros de português e concordância).